MOIMENTA DA BEIRA DEVE ASSUMIR A
LIDERANÇA DA REGIÃO.
MOIMENTA DA BEIRA DEVE ASSUMIR A
LIDERANÇA DA REGIÃO.
Com
esta ideia genérica, José Eduardo Ferreira parte para a sua última campanha
autárquica sem promessas mas com dois compromissos: uma aproximação ainda maior
ao tecido empresarial, de modo a inverter o ciclo da desertificação do interior
e evitar o que chama de ponto de não retorno e, por outro lado, uma forte determinação
pessoal em continuar a afirmar Moimenta em todos os Fora nacionais e internacionais, com capacidade e competência.
José
Eduardo Ferreira, que já leva 8 anos como Presidente do Município e que teve
uma larga e longa experiência como vereador da oposição, é visto pelos órgãos
dirigentes do partido socialista como um dos melhores presidentes de câmara a
nível nacional. Foi isso que vieram dizer a Moimenta o líder do PS/Viseu,
António Borges e, em representação do secretário-geral do partido, o Professor
Caldeira Cabral, atual ministro da economia.
Sendo
a sua última campanha autárquica, José Eduardo Ferreira apelou ao voto de todos
a 1 de Outubro, de forma a que as listas do PS consigam a maior vitória de
sempre. Porque é merecida, na sua opinião. E justificou com obras, mas
sobretudo com o esforço para deixar uma situação financeira consistente.
Realçando a confortável capacidade de endividamento na ordem dos 58%, o autarca
frisou que não é possível almejar desenvolvimento sem ter contas saudáveis. E lembrou
que, mais do que as obras, o que conta verdadeiramente é a capacidade de
inclusão – da sociedade em geral e das empresas em particular – para fazer do
interior um espaço vivo!
Na
sessão de apresentação da candidatura, vários oradores lembraram a ação de José
Eduardo Ferreira, quer pelo facto de devolver prestígio a Moimenta da Beira,
quer pelo pormenor de ter colocado Moimenta no mapa, ultrapassando as muralhas
da interioridade e criando uma nova centralidade. O candidato à presidência da
Assembleia Municipal, Alcides Sarmento, lembrou por exemplo que o desenvolvimento
reflete particularmente a forma como a sociedade se organiza, sendo fator
determinante a inclusão. E a propósito do protagonismo que fez de Moimenta da
Beira a nova centralidade da região, Alcides Sarmento recuou a 1857 e ao Juiz
da Comarca José Freire de Serpa Pimentel – 2º Visconde de Gouveia – para valorizar
a ideia de “um concelho populoso e extenso, uma vila que pela sua posição
geográfica, pelo seu comércio e pela sua indústria podia ser chamada a rainha
das povoações dum círculo não pequeno…”(1).
Ainda
uma outra ideia de José Eduardo Ferreira, para fechar este apontamento: não há
renovação de mandatos. Cada um é um projeto novo que exige construir uma
solução nova. E o lema da campanha “Uma Força Nova para…seguirmos juntos” está
aí plasmado. O importante é o respeito por todos, mesmo por aqueles que não
querem estar na campanha do PS. Proximidade, legitimidade, lealdade, humildade…para
a liderança da região que Moimenta da Beira deve assumir. Como realçou, ou a
região se desenvolve em conjunto…ou poderá vir a desaparecer igualmente em
conjunto.
(1)- em OS OITO CONCELHOS DE MOIMENTA DA BEIRA.
3ª edição, Agosto de 2001. A. BENTO DA GUIA. Pg.186.
António Bondoso
Jornalista
Agosto de 2017
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