EXPODEMO 2017 EM MOIMENTA DA BEIRA - A MAÇÃ NO TOPO DO MUNDO.
A
maçã não deve ser vista como um fruto proibido – antes deve ser apreciada como
um carismático fruto do jardim deste universo…ou de como a Cultura pode
constituir um sólido incentivo às atividades económicas, quer através de
parcerias, quer intervindo diretamente com a imagem da chamada economia
criativa. É assim que se tem pensado em grandes metrópoles mundiais [no Rio de
Janeiro, por exemplo]…é assim que se tem procurado trabalhar em Moimenta da
Beira – particularmente por ocasião da EXPODEMO.
E de um certame que pretende mostrar o
que de melhor se produz na região – a maçã e o vinho à cabeça – rapidamente se
conseguiu a envolvência da música, do teatro de rua, da pintura mural, das
artes plásticas.
E tudo se renova nesta edição de 2017
onde, a par das tradicionais Jornadas Agro Frutícolas, se desenrolam um mega
treino de Karaté, em frente aos Paços do Concelho; o teatro de rua FAUNO – uma produção da Artefício; a atuação do Coro Mozart; o concerto inaugural de
Cock Robin e a atuação da Orquestra CEM
NOTAS e do Grupo de Cantares de funcionários da Câmara Municipal de
Moimenta da Beira. Ainda no programa se consideram atividades acrobáticas,
circo, estátuas vivas e cozinha ao vivo.
A EXPODEMO 2017 abre na sexta-feira com
um encontro de empresários com representações da AICEP e da Embaixada de
Espanha e, logo após a inauguração – presidida pela Ministra da Presidência –
pode ser apreciada a exposição de Adriana Henriques LUZ, COR E MAÇÃ.
No dizer de José Carlos Peixoto, veterano docente na
Universidade do Minho, neste trabalho – que fala da maçã como fruto da terra,
das raízes e da luz – “as imagens nascem e
alimentam-se da terra, uma «sedução» que cresce à medida que absorvemos o sumo
e a textura da maçã. Adriana revela-se neste «desejo de ser», nesta «compulsiva
vontade de partilhar», nesta viagem «pelo interior», nesta vulnerabilidade de
«olhar» e do que é «olhado». A «tentação da maçã» revela-se na paixão pela
estética, no «amor pela arte», na «confidência dos enredos», sem acreditar na
maçã como fruto proibido, como pecado original, mas como um carismático fruto
do jardim deste universo”.
Enquanto
a sua exposição/instalação estará patente no átrio da Câmara Municipal de
Moimenta da Beira até 15 de Outubro, Adriana Henriques prepara-se para
desenvolver no hospital de Braga um laboratório sobre a cor, sobre a luz e
sobre a saúde, agregando médicos, enfermeiros e doentes de cardiologia, com a
particularidade de ser aberto à população.
Adriana Henriques
António BondosoJornalista
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