GAIVOTAS...
Voam gaivotas de
noite.
Cortam o silêncio
do escuro
Já muito àquem do
mar,
Desafiam em terra a
madrugada da revolta
A grasnar contra a
fome
Que o mar hoje lhes
dá.
Gaivotas...
Quais urubús
peçonhentos e adivinhadores
De um tempo como
este
Vil e decrépito –
pobreza e miséria
Enfeitando a mesa
vazia de tudo.
Voam gaivotas de
noite
Cagando o solo
pátrio adormecido !
=================AB.
Agosto 2012.
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