NO MEIO DE NENHURES...
PONTO ZERO(A Publicar)
Pára-se no meio da
serra
Algures recebendo
ainda a luz do sol.
Não fora o asfalto
que o homem
Avidamente plantou
em tantos montes
E fez crescer mais
vida e mais intensa
A forma de guardar
do vento a fúria imensa,
Diria estar num
ponto zero
Ou no centro de um
mundo a esgotar-se
Coordenadas de uma
carta imaginária
Sem leste e sem
norte a insinuar-se.
É no inóspito
interior que procuro
Alcançar quem passa
indiferente a caminho de nenhures
Sem gestos sem
palavras sem presença
Envergonhada
atitude de uma gente
Que outrora foi
grande de carácter
Mas agora da
matilha se distingue
Egoísta receosa e
só vaidosa.
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António Bondoso (A Publicar)
António Bondoso
Junho de 2013
FOTOS DE ANTÓNIO BONDOSO.
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