SER AUTOR.
BREVES NOTAS DA MINHA EXPERIÊNCIA
Dizem ser hoje o «Dia do Autor».
Que
já sou há alguns anos, na prática desde 1967…altura em que passei a integrar os
quadros do Rádio Clube de S. Tomé.
Não
me limitava a transcrever notícias gravadas da ex-E.N., passei igualmente a
imaginar palavras que utilizava em programas que ia elaborando, com título e
guião próprios.
Dizia
Pablo Neruda que «escrever é fácil. Você começa com uma letra maiúscula e
termina com um ponto final. No meio, coloca as ideias».
E
foi mais ou menos isso que passei a fazer em Macau, em 1999, altura em que tive
a felicidade de publicar o primeiro livro. De poemas. Ou um projeto de ser. “Em
Macau Por Acaso” foi o título da obra…e talvez tenha sido mesmo por acaso, ou
não se desse o caso de ter como camaradas de trabalho dois excelentes
profissionais de rádio – o António Cardoso Pinto e o Helder Fernando. A
tertúlia completava-se com as ideias brilhantes do saudoso Estima de Oliveira,
poeta maior do universo literário em língua portuguesa. Faz agora 20 anos…e
deles me lembro sempre. O Helder, felizmente, está ainda entre nós.
António Bondoso
Maio de 2019.
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