DESCONFINAMENTO PROGRESSIVO…ou de como a alma
tenta afugentar o medo instalado.
Há
dias em Angeiras, com o filho, depois em Lisboa com uma amiga de infância e
novos amigos, e também na Régua com os pés de molho no Douro. O Aneto, já
desconfinado e nos carris da estação por enquanto sem turistas estrangeiros,
apresentou-se a este humilde cidadão com uma simplicidade rigorosa de
acolhimento, uma simpatia contagiante e com uma arte gastronómica tipo
«Michelin». Nem me dei conta dos condicionalismos impostos – e cumpridos –
pelas regras sanitárias.
Tudo começou com os tradicionais
acepipes e logo de seguida uma «salada de espinafres frescos, queijo chevre,
nozes, mel e tomate seco». E não tardou muito apareceram um delicioso «folhado
agridoce», c/queijo de cabra, fumeiros, compota e vegetais e um espetacular
«rebuçado de alheira de caça», c/espinafre, ovo escalfado, creme balsâmico e
sésamo. Tudo regado com vinho Aneto, claro. O repasto terminou com o café, está
bem de ver, mas antes houve ainda tempo para saborear um recomendado «Pudim de
Late Harvest c/Granizado de Citrinos».
Não vou atribuir notas, está bem de
ver, pois não sou «chef». O molho para a salada consigo fazer…mas não passo
disso. Nem me atrevo a estrelar um ovo. Mas apreciar…isso consigo!
Parabéns a toda a equipa do Aneto. Na
Régua.
António
Bondoso
Junho
de 2020.
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