HÁLITO MORIBUNDO
A propósito Dia da Terra.
Sabe-se que o Planeta é finito. E que, a continuar tudo como até aqui - exploração desenfreada de recursos ou a Globalização Suicida - o tempo futuro será curto.
Imagem do Google
HÁLITO MORIBUNDO (A publicar!)...
O hálito fresco da terra
Atingia os sensores mais
apurados.
Volatilizavam-se aromas
Libertavam-se odores
Intensos e maduros
Dos arbustos da serra.
Até das pedras o calor subia
À suave e frágil camada do
ozono.
O hálito fresco da terra
Acontecia no Outono diferente
da Primavera
Repetia-se no Inverno oposto
ao do Verão
Húmido e silvestre como a
hera
Ou quente e seco
desfeito na mão.
Desfeito agora no coração dos
homens
Furtado à terra trágico destino,
Hálito puro fruto da serra
Já é moribundo no céu e na
Terra
Repousa em memória
À espera de um hino.
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António Bondoso (A Publicar)
Foto de Ant. Bondoso
E a última fronteira ou o último refúgio - como lhe chamam - que é a Antártida, já não será suficiente para renovar a vida... apressando, assim, a morte !
António Bondoso, 22 de Abril de 2013.
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