2016-01-01

UM ANO DE PAZ, PROGRESSO E DE ATENÇÃO ÀS PESSOAS...


Foto de Ant. Bondoso


…DAS RETICÊNCIAS... AO DIA DA PAZ!

         Deixei ontem muitas reticências na derradeira crónica do ano de 2015 e relativamente ao tempo que acaba de chegar.
         Não é que elas se extingam neste início de 2016, pelo contrário. Acontece, contudo, que o dia 1 de Janeiro há já alguns anos merece a distinção de Dia Mundial da Paz. E o Papa Francisco não deixa de repetir que, de certo modo, a Paz se alcança também estando nós todos atentos e solidários para com os outros. E tem repetido igualmente que ninguém deve ser descartável e indiferente.  
         Hoje, mais uma vez, o Santo Padre pediu o fim da indiferença à miséria, à injustiça e à violência no mundo. A alternativa, tem insistido Francisco, é o diálogo.
         Aguardemos, portanto, pelo diálogo. E façamo-lo com a ideia de que – à semelhança da “boda” – um ano molhado poderá ser um ano abençoado. Um desejo que não destoa olhado da minha perspetiva, já que – dentro de dias – poderei completar 66 anos de vida. Um número redondo e bonito e que também não destoa dos números do ano de 2016. Por outro lado, completarei 42 anos de casado – exatamente numa altura em que em Portugal se assinalam os 40 anos do Poder Local Democrático, os 30 anos da adesão do país à CEE/EU e os 20 anos da existência da CPLP. Datas de relevo e a merecer celebração, sem dúvida.
         Sobre cada um destes temas irei projetando as minhas ideias ao longo do ano, referindo hoje apenas o facto de a CPLP não ter merecido mais envolvimento por parte desta nova e inédita plataforma de governo, atribuindo por exemplo uma pasta às questões lusófonas – à semelhança do verificado com os assuntos europeus.
António Bondoso
Jornalista

Foto de Ant. Bondoso

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