UM ANO DE PAZ, PROGRESSO E DE ATENÇÃO ÀS PESSOAS...
Foto de Ant. Bondoso
…DAS
RETICÊNCIAS... AO DIA DA PAZ!
Deixei
ontem muitas reticências na derradeira crónica do ano de 2015 e relativamente
ao tempo que acaba de chegar.
Não é que elas se extingam neste início
de 2016, pelo contrário. Acontece, contudo, que o dia 1 de Janeiro há já alguns
anos merece a distinção de Dia Mundial da Paz. E o Papa Francisco não deixa de
repetir que, de certo modo, a Paz se alcança também estando nós todos atentos e
solidários para com os outros. E tem repetido igualmente que ninguém deve ser descartável
e indiferente.
Hoje, mais uma vez, o Santo Padre pediu
o fim da indiferença à miséria, à injustiça e à violência no mundo. A
alternativa, tem insistido Francisco, é o diálogo.
Aguardemos, portanto, pelo diálogo. E
façamo-lo com a ideia de que – à semelhança da “boda” – um ano molhado poderá
ser um ano abençoado. Um desejo que não destoa olhado da minha perspetiva, já
que – dentro de dias – poderei completar 66 anos de vida. Um número redondo e
bonito e que também não destoa dos números do ano de 2016. Por outro lado,
completarei 42 anos de casado – exatamente numa altura em que em Portugal se
assinalam os 40 anos do Poder Local Democrático, os 30 anos da adesão do país à
CEE/EU e os 20 anos da existência da CPLP. Datas de relevo e a merecer celebração,
sem dúvida.
Sobre cada um destes temas irei
projetando as minhas ideias ao longo do ano, referindo hoje apenas o facto de a
CPLP não ter merecido mais envolvimento por parte desta nova e inédita
plataforma de governo, atribuindo por exemplo uma pasta às questões lusófonas –
à semelhança do verificado com os assuntos europeus.
António Bondoso
Jornalista
Foto de Ant. Bondoso
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