RESPEITO…sempre!
Na sequência do que tem sido o meu hábito «desalinhado» em relação a tudo, particularmente no que toca a temas excessivamente mediatizados ou na “onda”…também neste dia não me visto de negro, embora respeite o luto de muita gente.
Pintura de Gina Marinho
E porque o 8 de Março
está «particularizado» no calendário, pretendo apenas repetir o que venho
praticando em todos os dias do ano. O meu afeto, o meu carinho, o meu respeito
a todas as mulheres…nomeadamente a quem tenho dedicado o meu amor de uma vida
há mais de 45 anos – a minha mulher, companheira de todos os momentos:
Por ti
E para ti
Só não morri.
É em ti que me amparo
E que resisto
É em ti
Que alimento
O amor que sei,
É em ti
Que ele vive e permanece.
Por nós
Por ti
E para ti
Só não morri!
Mas igualmente não esqueço
aquela que me trouxe ao mundo e que, dentro de dias, será motivo de uma
efeméride especial, pese embora a sua ausência física há já muitos anos. Nesta
linha de pensamento está igualmente a minha sogra e, nos dias de hoje, a
presença reconfortante da minha nora e ainda de sua mãe – minha parceira como
se diz por estas bandas do norte do país.
Não pretendendo
«oferecer» uma lição de «história», e passando por cima da data tristemente «célebre»
de 8 de Março de 1857, não posso deixar de registar alguns nomes de Portugal e
da cena internacional que há dias salientei numa aula de R.I. na Universidade
Sénior Rotary de Matosinhos, no âmbito do que entendi designar como «Mulheres
que ajudaram a mudar o mundo».
De algumas citarei apenas
o nome, deixando aos leitores/seguidores a tarefa de «descobrir» os motivos da
referência.
Catarina de Bragança,
cujo casamento com Carlos II de Inglaterra foi considerado um «triunfo
diplomático» para Portugal; D. Luísa de Gusmão, influente no êxito da
«Restauração»; Ana de Castro Osório, dirigente da Liga Republicana das Mulheres
Portuguesas; Carolina Michaelis de Vasconcelos e Carolina Beatriz Ângelo, da
Associação de Propaganda Feminista; Maria de Lurdes Pintasilgo, Maria Barroso e
Manuela Eanes; Amália Rodrigues; Sophia de Mello Breyner Andresen, que foi a
primeira mulher a receber o Prémio Camões; Natália Correia, Maria Armanda Falcão;
as Três Marias das Novas Cartas
Portuguesas (1972) – Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e
Maria Velho da Costa; Catarina Eufémia, cantada por grandes Poetas portugueses
e imortalizada numa canção de Zeca Afonso; D. Antónia, como símbolo do Vinho do
Porto; Agustina Bessa Luís e Maria João Pires; Palmira Bastos, Laura Alves e
Amélia Rey Colaço; e para não me alongar demasiado, refiro ainda Rosa Mota,
Aurora Cunha e Fernanda Ribeiro.
Na
«cena internacional» encontramos, entre muitas, por exemplo a Princesa Diana;
Catarina – a Grande, da Rússia; Marie Curie; Rosa Parks; Nancy Wake; Indira Gandhi
e Benazir Bhutto; Aung San Suu Kyi…e
Malala Yousafzai; Madre Teresa, de Calcutá; Mary Quant; Margaret Tthatcher…e
Condoleezza Rice; Hillary Clinton; Ângela Merkel; Wangari Maathai, a primeira
mulher africana a receber o Prémio Nobel da Paz – ambientalista criadora do
célebre Movimento da Cintura Verde e ativista dos direitos das mulheres.
Março de 2019
António Bondoso
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