Todos conhecem a história. Creio.
O Gigante e o Anão corcunda.
Pode aplicar-se à «política», como temos visto.
Dizem que António Costa enfrentou o PR e que
terá iniciado um «braço de ferro» entre os dois órgãos de soberania.
Eu, sinceramente, creio que o 1º M se limitou a
dizer basta às permanentes humilhações de que tem vindo a ser alvo, depois de
ter conquistado uma maioria absoluta que – na expetativa do PR – não foi nada
animadora.
Demissões de alguns ministros em direto nos média,
chantagem permanente com o fantasma da dissolução da AR, ameaças veladas a
outros ministros dizendo «eu não lhe perdoo», até a imagem de não estar no
«bolso» de ninguém.
Perante isto, creio que António Costa terá
mesmo feito um favor ao PR, colocando-o à vontade para cumprir o seu desígnio.
Tão simples como isto.
O governo tem as contas certas, a dívida
desceu, a inflação baixou, a economia subiu, as pensões vão ser aumentadas,
aumentos intercalares para amenizar os custos de uma conjuntura internacional (guerras
e crises humanitárias, depois de uma pandemia terrível) que não é favorável.
Perante isto, o PR deve decidir.
Não sei se estará confortável, pois o outro, da
oposição a ele mesmo, não consegue descolar, ficando pelo «NIM». Ele bem
repetiu várias vezes um tímido «sim». Mas foi tão tímido que não disse nada de
novo. Como nada de novo tem para apresentar. Nem ideias nem projetos. Esse
mesmo, que foi eleito no seu partido com as «calças na mão» e que ainda não
conseguiu puxá-las até ao umbigo e apertar o cinto…de segurança.
Senhor PR…tenha a «palavra»! Eu estou pronto.
António Bondoso
3 de Abril de 2023.
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