O QUE EU MAIS DETESTO…
Não gosto de esperteza saloia. E os «tugas» são
pródigos.
Detesto
julgamentos apressados na chamada «praça pública». Nos e Dos Média…para não
falar das «redes sociais».
Na
sequência do que chamo de «esperteza saloia», está na moda o recurso a alguns
minutos de fama.
Como
é o caso mais recente do «aproveitamento» da JMJ.
*Primeiro
foram os «custos». Não vi ninguém a tentar fazer contas sobre o «retorno»
financeiro da presença de pelo menos um milhão pessoas, antes e depois do
evento. Faz-me lembrar o caso da «regionalização». Parafraseando um Professor
universitário de Coimbra…todos criticam os eventuais «custos», embora poucos se
interroguem sobre o que já custou ao país não ter ainda feito a regionalização.
«Inventou-se», então, a “Descentralização”. Os resultados estão à vista!
*Agora
foi a passadeira das notas. Por motivos diversos, entre os quais não ter sido
escolhido para «colaborar» no evento, um fulano quis ter alguns minutos de fama
na pantalha, nos pasquins e nas rádios que mendigam diariamente. A atitude do
fulano – “artista”, creio – não teve nada a ver com a «segurança». Por uma
questão de «defesa» buscou depois essa «explicação». Tal como, de imediato, se
justificou dizendo que a ação não esteve relacionada com eventuais críticas à
Igreja Católica e aos «crentes». Claro que foi. Aproveitando, saloiamente, o
momento «difícil» que a religião católica tem vivido nos últimos anos,
sobretudo neste pontificado de Francisco.
Detesto os «jornaleiros justiceiros», detesto as «personalidades» que se põem em bicos de pés para darem «prova de vida». Detesto hipócritas.
Detesto
este país que, quase 900 anos depois de S. Mamede, ainda não deixou de ser
«projeto». Ou um «sítio», como dizia Almada!
É
pena.
António
Bondoso
29
de Julho de 2023.
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