E na sequência da actual crise europeia e mundial, sobre a qual se tem vindo a colocar o acento tónico na eventual perda de soberania com a hipotética vinda do FMI, o insígne Presidente da Academia de Ciências frisou que não é a soberania que pode vir a ser afectada mas sim a capacidade (ou falta dela) do Estado.
E eu, que havia respirado um pouco melhor com as notícias de um crescimento da nossa economia acima - apenas um pouco mas acima - das expectativas, rapidamente voltei a um natural estado depressivo com a notícia (ingénua e simples) de que um normalíssimo jogo de futebol (o Benfica-Braga) teria que ser adiado devido à realização da cimeira da NATO em Lisboa.
Que país é este ? Já não bastava um outro indicador - a tolerância de ponto na área de Lisboa? O nosso complexo de inferioridade não merece o nível de reflexão que nos é oferecido por Adriano Moreira.
Os líderes mundiais não se vão "aperceber" desse pormenor. Mas perdem a oportunidade de assistir a um provável bom jogo de futebol.
E depois, esse título do Expresso a propósito de uma entrevista com Manuel Alegre – um dos candidatos à Presidência da República, um candidato que - mesmo ainda antes da eleição a que se candidata - vem dizer que não o será para um novo mandato. No caso de sair vencedor deste, naturalmente. Independentemente das razões que o motivam, foi seguramente mais um tiro nos próprios pés. Se já era frágil a sua contabilidade, pior ficou depois deste "disparate". A "idade" não pode bloquear a força das ideias! E é de ideias que ele tem feito ou anunciado o seu combate.
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