HOMENAGEM A
MONSENHOR JOAQUIM DIAS REBELO
... por ocasião da celebração das Bodas de Ouro
Sacerdotais.
“Um grande líder: na Igreja, na
Escola, na Vida – sempre ao serviço do bem-comum” (Alcides Sarmento); “Um
gigante”! (José Eduardo Ferreira). “Moimenta da Beira sempre foi um Centro
Cultural da Região” (Joaquim Dias Rebelo).
Num dia de muito calor e rodeada de incêndios –mas também
de festas religiosas – Moimenta da Beira, pela ação do Município, associou-se à
celebração das Bodas de Ouro Sacerdotais de Monsenhor Joaquim Dias Rebelo,
prestando-lhe uma homenagem pública no Salão Nobre da Câmara.
Como disse
Francisco Cardia – uma homenagem municipal a uma vida, dedicada ao sacerdócio,
à educação e à cultura. O vice-presidente do executivo moimentense leu uma
carta de sua mãe – professora do homenageado – que nele percebeu desde sempre
um olhar vivo, olhar de promessa futura.
Pároco de
Vila da Rua, Professor em Moimenta, Vigário Geral da Diocese de Lamego e
Patrono da Confraria da Maçã Portuguesa – Joaquim Dias Rebelo foi polifacetado
por Alcides Sarmento como “inteligente, simpático, conciliador e tolerante”. O
presidente da Assembleia Municipal de Moimenta da Beira – aluno do homenageado –
salientou as duas últimas facetas para dizer que a Vila da Rua lhe deve
sobretudo o bem precioso que é a Paz e a Concórdia entre os homens, sabendo-se
que a Rua nem sempre foi uma Paróquia fácil.
A estes “atributos”
de Joaquim Dias Rebelo, acrescentou o Presidente do Município a generosidade e
a humildade – qualidades que fazem de Monsenhor Joaquim Dias Rebelo “um gigante”,
pois tudo o que fez pelo concelho fê-lo com mais vontade e mais interessado do
que muitos outros. Moimenta não é hoje o que é – acrescentou José Eduardo
Ferreira – por um simples acaso. Tem sido e é o que se vê “graças a homens como
Joaquim Dias Rebelo que deu 50 anos de dedicação à vida do município”. Por
isso...”esta homenagem tão pequenina mas tão merecida, como dificilmente haverá
outra”!
Por último,
o homenageado agradeceu o que considerou “desproporcionados elogios”, antes de
apelar às autoridades locais para que “nunca consintam que Moimenta da Beira
perca a «marca» de Centro Cultural da Região”, iniciada há muitos anos com o
funcionamento do Externato do Infante D.Henrique – “um arauto da democratização
do ensino”, só generalizada com a revolução de Abril de 1974. O Externato “deu
sempre lugar a todos os que quiseram estudar”.
Joaquim
Dias Rebelo, por tudo isto, disse ainda que “a sua passagem por Moimenta não
foi fugaz: quarenta e cinco anos de Padre e mais de trinta como Professor” –
missão para a qual, frisou, foi incentivado pelo Padre Bento da Guia.
António Bondoso – Jornalista.
11 de Agosto de 2013
António Bondoso
Agosto2013
Sem comentários:
Enviar um comentário