2013-08-12


HOMENAGEM  A MONSENHOR JOAQUIM DIAS REBELO
... por ocasião da celebração das Bodas de Ouro Sacerdotais.

“Um grande líder: na Igreja, na Escola, na Vida – sempre ao serviço do bem-comum” (Alcides Sarmento); “Um gigante”! (José Eduardo Ferreira). “Moimenta da Beira sempre foi um Centro Cultural da Região” (Joaquim Dias Rebelo). 


          Num dia de muito calor e rodeada de incêndios –mas também de festas religiosas – Moimenta da Beira, pela ação do Município, associou-se à celebração das Bodas de Ouro Sacerdotais de Monsenhor Joaquim Dias Rebelo, prestando-lhe uma homenagem pública no Salão Nobre da Câmara.
          Como disse Francisco Cardia – uma homenagem municipal a uma vida, dedicada ao sacerdócio, à educação e à cultura. O vice-presidente do executivo moimentense leu uma carta de sua mãe – professora do homenageado – que nele percebeu desde sempre um olhar vivo, olhar de promessa futura.
          Pároco de Vila da Rua, Professor em Moimenta, Vigário Geral da Diocese de Lamego e Patrono da Confraria da Maçã Portuguesa – Joaquim Dias Rebelo foi polifacetado por Alcides Sarmento como “inteligente, simpático, conciliador e tolerante”. O presidente da Assembleia Municipal de Moimenta da Beira – aluno do homenageado – salientou as duas últimas facetas para dizer que a Vila da Rua lhe deve sobretudo o bem precioso que é a Paz e a Concórdia entre os homens, sabendo-se que a Rua nem sempre foi uma Paróquia fácil.
          A estes “atributos” de Joaquim Dias Rebelo, acrescentou o Presidente do Município a generosidade e a humildade – qualidades que fazem de Monsenhor Joaquim Dias Rebelo “um gigante”, pois tudo o que fez pelo concelho fê-lo com mais vontade e mais interessado do que muitos outros. Moimenta não é hoje o que é – acrescentou José Eduardo Ferreira – por um simples acaso. Tem sido e é o que se vê “graças a homens como Joaquim Dias Rebelo que deu 50 anos de dedicação à vida do município”. Por isso...”esta homenagem tão pequenina mas tão merecida, como dificilmente haverá outra”!
          Por último, o homenageado agradeceu o que considerou “desproporcionados elogios”, antes de apelar às autoridades locais para que “nunca consintam que Moimenta da Beira perca a «marca» de Centro Cultural da Região”, iniciada há muitos anos com o funcionamento do Externato do Infante D.Henrique – “um arauto da democratização do ensino”, só generalizada com a revolução de Abril de 1974. O Externato “deu sempre lugar a todos os que quiseram estudar”.
          Joaquim Dias Rebelo, por tudo isto, disse ainda que “a sua passagem por Moimenta não foi fugaz: quarenta e cinco anos de Padre e mais de trinta como Professor” – missão para a qual, frisou, foi incentivado pelo Padre Bento da Guia.
António Bondoso – Jornalista.
11 de Agosto de 2013

António Bondoso
Agosto2013

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