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TODOS OS “ÉDERS” “PEPES” E “PATRÍCIOS” DESTE MUNDO…
Foto da Web...para Interpretar como Quiserem.
A
TODOS OS “ÉDERS” “PEPES” E “PATRÍCIOS” DESTE MUNDO…
…Ou
de como tantos disparates lidos e ouvidos durante este campeonato europeu de
futebol mostram que o “preconceito” continua a ser filho do egocentrismo e da ignorância
e afilhado da pobreza: física e mental.
Vivi
em S. Tomé e Príncipe 21 anos da minha existência, lá cresci e me fiz homem,
brinquei, estudei e trabalhei com amigos de todas as etnias e origens. Tenho bem
presente que nunca me referi a qualquer deles tratando-os ou distinguindo-os
pela cor da pele. Sempre tratei cada um pelo seu nome próprio…apenas
constituindo exceção, pela maior convivência diária, o tratamento por alguma “alcunha”
de marca. Não me surpreende que esta questão continue a estar na ordem do dia
das sociedades, sabendo sobretudo como este mundo é cada vez mais desigual,
fruto de circunstâncias que os comuns mortais são incapazes de contornar –
designadamente de uma “globalização” desumanizada que gera pobreza, alienação e
analfabetismo.
Entristece-me.
Muito. Independentemente das causas e das motivações, pois há mais “emoção” do
que “razão” nestes debates, particularmente os das redes sociais. Cultura e
Instrução precisam-se.
Em
Abril deste ano escrevi um texto que agora não prescindo de partilhar. E diz
assim:
“RACISMO”
«Falta
de instrução valoriza o preconceito.
Falta
de educação potencia o preconceito.
Falta
de cultura justificará sempre o preconceito.
Falta
de tolerância agravará eternamente a evidência do preconceito.
Falta
de caráter aumenta o risco de preconceito.
Falta
de princípios alimenta o preconceito.
A
pobreza marginaliza e o preconceito estará sempre para além da raça.
O
estrangeiro, o que é diferente, não pode ser entendido como ameaça.
Eu
e o outro podemos sempre beber da mesma taça.»
Entretanto,
não resisto igualmente a convidar-vos a ler um excelente artigo sobre esta
temática. A reflexão séria indica sempre caminhos.
Obrigado por me terem dado um pouco de
atenção e pela paciência e disponibilidade para a leitura.
Julho de 2016
António Bondoso
Jornalista
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