2020-01-19

Olá Eduardo.
Sabes que fazes falta. Aos teus…e aos amigos!


Há dois anos partiste sem poder dizer fosse o que fosse e deixaste um vazio no convívio diário.
E estejas onde estiveres, sei que a solidão das noites – apesar de tudo – deixa lugar para alguns raios de sol nos dias e nas tardes que agora são frias.
Sabes que fazes falta Eduardo. Aos teus…e aos amigos.
Sobretudo, por exemplo, para exibir um sorriso de felicidade quando me contavas pela «milionésima vez» a relação de amizade entre ti e o meu tio Armando. Na escola e na bola. E também quando me exibias com orgulho os teus produtos na «Feirinha». O tamanho da batata-doce ou a qualidade dos kiwis. E outras «estórias» de uma vida com tempos duros, igualmente a par de épocas de maior felicidade – uma vida repentinamente interrompida, fora do tempo de um momento pensado.
Fazes falta Eduardo. E estejas onde estiveres, saberás certamente que vamos pensando e falando em ti. Sem maldade, com verdade e com uma positiva e abençoada saudade.
Fazes falta Eduardo!



António Bondoso
19 de Janeiro de 2020.

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