O MEU TEXTO...ou a minha narrativa...DE 6ªFEIRA:
RUMORES…
… a propósito de
algumas ideias e de outras tantas narrativas.
É voz comum que o rumor não chega a
ser notícia e que, não se confirmando, não chega a ser verdade. E diz o “povo”
que há coisas que não matam mas moem. Ora os rumores, permanecendo ou sendo
latentes, podem não matar mas fazem mossa certamente. Em política e quando a
ética é reduzida a zero na versão partidária, chamam-lhe em Portugal “jogos” ou
“chicana”.
Certamente estaremos lembrados do
que se passou [do que se disse e do que se escreveu, quer pelos opositores
partidários, quer pelos comentadores de muitos órgãos de comunicação social]
com o governo de José Sócrates a propósito dos projetos do “novo aeroporto”
para Lisboa e do TGV.
Pois os rumores…esses que – mesmo em
semântica – podem não chegar a ser boatos [notícias sem fundamento], aí estão
em pleno e em jornais de referência. No “i”,
por exemplo, leu-se que “Governo salvaguarda espaço para construção do TGV e do
novo aeroporto”. O que já foi dispensável…volta
a estar vivo!
E esse terrível rumor…ainda não
cabalmente desmentido por quem de direito [talvez nem interesse muito
desmentir, pois vai fazendo mossa…] sobre o corte definitivo nas pensões. O PS
falou até na existência de um grupo de trabalho “para-secreto” com esse fim.
Outro rumor, a merecer mesmo honras
de publicação no Jornal de Negócios, mete especialistas ao barulho e que dizem
que, afinal, a ADSE já não tem défice e que se paga a si própria. A ser
“verdadeiro” o rumor, para quê penalizar ainda mais os pensionistas com o
aumento dos descontos para 3,5%?
Admitindo que os rumores têm
objetivos inconfessáveis, o mesmo já não se passa com os factos. Deixo apenas
um – não vão as “más línguas” perceber uma eventual “maquinação” da minha
parte: nove mil trabalhadores da Segurança Social não receberam atempadamente
(no dia 21) o seu salário. Preocuparam-se os governantes, os deputados ou o PR?
Mais atenção deram aos “rumores” [podemos chamar-lhes igualmente previsões] de
que a retoma veio para ficar. Mas como no melhor pano cai a nódoa, aí está o
FMI [Fundo Monetário Internacional] a “travar” a euforia, dizendo que a
recuperação no país vai ser apenas modesta!
Modestamente direi que me chamo
António Bondoso e sou natural de Moimenta da Beira. Aqui nasci há 64 anos e
aqui regresso sempre que me chamam – a terra ou o coração – ou ainda quando preciso
de recarregar baterias. Como diz a canção do Martinho da Vila…quem quiser falar
comigo nem precisa procurar. Basta contactar como segue. Bom fim de semana e
sem rumores.
Jornalista –
CP359.
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