HÁ RUMORES DE LIVROS E DE...ELEFANTES NESTE MEU ESPAÇO.
RUMORES…
…sobre
como um livro pode ser objeto de uma crónica e sobre a rara
“qualidade/capacidade” de alguns elefantes para reconhecerem a linguagem dos
humanos e identificarem se estes podem ser uma ameaça.
A primeira reação que tive ao ler
esta notícia, no JN, foi – ora aí está uma oportunidade para provar a
“teoria”…colocando elefantes em S. Bento ou na Gomes Teixeira. Mas depois
pensei melhor e decidi ir mais longe: porque não levar os simpáticos paquidermes
para Bruxelas e Berlim? É que, assim, poderemos chegar à conclusão de que a
“teoria” já tem milénios. Muito antes de Cristo (A.C.), saberão (?) da
História, o general Cartaginês Aníbal Barca utilizou os mamíferos de tromba
para tentar conquistar o império romano. É verdade que o não conseguiu…Mas
também é verdade que – antes da derrota – ficou a saber quem era e não era de
confiança. Não recebeu reforços e esperou em vão a adesão dos povos itálicos.
Refugiou-se, então, na Síria – agora de novo tão martirizada – e mais tarde na
Bitínia, na Ásia Menor, onde se suicidou para não ser preso.
A minha conclusão, portanto, é a de
que os mangas de alpaca “acomodados” em Bruxelas – ou em Estrasburgo – e os indivíduos/políticos
ao serviço da alta finança, quer em Frankfurt, quer em Berlim, não são de
confiança. Naturalmente para os povos que defendem a democracia, os direitos
fundamentais e a solidariedade – entre os quais o português e o grego.
Numa primeira análise simplista, poderão
sempre dizer – até mesmo com certa legitimidade – alguns menos avisados:- mas para
isso não serão assim tão necessários os elefantes! Puro engano, porém. É que,
de acordo com a investigadora Karen McComb, da Universidade de Sussex (Reino
Unido) – que orientou o estudo no Quénia - "Os diferentes grupos de seres humanos podem representar vários
níveis de perigo para os animais que vivem ao seu redor". Bastará imaginar
os portugueses no lugar dos elefantes, para perceber que estamos em perigo.
Perante a UE, perante a União Monetária para a qual se caminha como carneiro
para o cepo, perante tanta gente que influencia o funcionamento das Bolsas – os
famosos mercados!
Mas
isto, claro, são apenas rumores que nos vão alimentando, tal como esse terrível
documento que portugueses de diversas funções e convicções entenderam elaborar
e assinar em favor da “reestruturação da dívida” de Portugal. Que todos sabem
ser impossível pagar nos prazos e com os juros acordados. O simples facto de
podermos “voltar” livremente aos “mercados”…significa somente mais dívida.
Logo, mais sacrifícios para os portugueses que menos podem. E segundo o
insuspeito Pinto Balsemão, reestruturar a dívida é, muitas vezes, um ato de boa
gestão!
É neste “ponto parágrafo” que entra o livro de
que falei no início: “SECRETARIADO – Visão Estratégica para a Competitividade”!
Da autoria da Professora Universitária Paula Marques dos Santos e editado pelas
“Edições Esgotadas”, o livro é como que um manual do que se pode chamar
“Secretariado Contemporâneo” e nasce com base nos ensinamentos que Paula Santos
foi transmitindo e partilhando, ao longo dos últimos anos, aos e com os alunos
do Curso de Secretariado de Administração que funciona na Escola Superior de
Tecnologia e Gestão de Lamego – uma extensão do Instituto Politécnico de Viseu.
A relevância prática da formação foi reconhecida pelo Presidente da ESTGL,
Álvaro Bonito, tal como pela diretora do curso, Ana Branca:- o livro é
vivenciado e é um dos pilares da Escola, projetando – mais do que o saber – o
saber fazer! Uma visão sistémica e um desafio complexo, sobretudo quando é
preciso inovar e ser competitivo. Sem esquecer – diz a autora – a importância
de “consciencializar para os problemas relacionados com a ética, a
discriminação e a necessidade de profissionalismo”.
António Bondoso
Jornalista – CP.359
Março de 2014
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