2015-03-11


OS MEUS LIVROS DE 2014 - I


Africana inteira, do Bié e do Lubango, Maria do Rosário de Freitas acaba de soltar palavras ao vento, respirando poesia – da Tundavala a Coruche, da Senhora do Monte a Sesimbra.
Quem a conhece bem, como a amiga Ana Maria Teixeira Freitas, diz que a sua escrita “é prenhe de emoções, muito ligadas ao real”.
De facto, este livro que agora nos apresenta – editado pela sua Apenas Livros Lda e com o título Solto Palavras ao Vento – é um retrato de si, desde menina, mostrando a pureza da alma, nua, e abrindo o coração às memórias. É o seu tempo de saldar contas com o passado sem recurso a qualquer tipo de engenharia espiritual. Diz o que sentiu e sente – apenas! Pelas palavras, que são símbolos, e pela poesia que delas emana. “No piar das aves/no sopro do vento/no som da chuva…” Rosário de Freitas “semicerra os olhos” e leva “na sua viagem” o que lhe “vai no coração”. E não esquece Abril – que vai chegando – tempo que “abriu os corações para a esperança…e as portas do sonho”!
Parabéns…e escreva sempre!



António Bondoso
Jornalista

3 comentários:

Rosário Freitas disse...

Que honra, amigo António Bondoso. Muito grata pela sua leitura dos meus versos. Sinto-me comovida e honrada.
O meu abraço.

AF disse...

Gosto da sua análise, António Bondoso. Assim é Maria do Rosário de Freitas, bem espelhada na sua poesia "sem recurso a qualquer tipo de engenharia espiritual". E bem patente também no lançamento do seu livro "Solto palavras ao vento", uma sessão linda, onde a poeta, a sua poesia e os afectos se fundiram e todos banharam ...
Um abraço

Rosário Freitas disse...

Muito obrigada, Ana. Continuo a sentir-me banhada de afecto!
Beijinho