OS MEUS LIVROS DE 2014 - I
Africana
inteira, do Bié e do Lubango, Maria do Rosário de Freitas acaba de soltar
palavras ao vento, respirando poesia – da Tundavala a Coruche, da Senhora do
Monte a Sesimbra.
Quem
a conhece bem, como a amiga Ana Maria Teixeira Freitas, diz que a sua escrita
“é prenhe de emoções, muito ligadas ao real”.
De
facto, este livro que agora nos apresenta – editado pela sua Apenas Livros Lda e com o título Solto
Palavras ao Vento – é um retrato de si, desde menina, mostrando a
pureza da alma, nua, e abrindo o coração às memórias. É o seu tempo de saldar
contas com o passado sem recurso a qualquer tipo de engenharia espiritual. Diz
o que sentiu e sente – apenas! Pelas palavras, que são símbolos, e pela poesia
que delas emana. “No piar das aves/no sopro do vento/no som da chuva…” Rosário
de Freitas “semicerra os olhos” e leva “na sua viagem” o que lhe “vai no
coração”. E não esquece Abril – que vai chegando – tempo que “abriu os corações
para a esperança…e as portas do sonho”!
Parabéns…e
escreva sempre!
Jornalista
3 comentários:
Que honra, amigo António Bondoso. Muito grata pela sua leitura dos meus versos. Sinto-me comovida e honrada.
O meu abraço.
Gosto da sua análise, António Bondoso. Assim é Maria do Rosário de Freitas, bem espelhada na sua poesia "sem recurso a qualquer tipo de engenharia espiritual". E bem patente também no lançamento do seu livro "Solto palavras ao vento", uma sessão linda, onde a poeta, a sua poesia e os afectos se fundiram e todos banharam ...
Um abraço
Muito obrigada, Ana. Continuo a sentir-me banhada de afecto!
Beijinho
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