Convívios há muitos…ou de como mais um de Professores, formados na então Escola do Magistério Primário de Lisboa, conseguiu produzir ainda o encantamento de 55 anos de Amizades.
Depois de se terem conhecido em 1968 e depois de, em 1970, cada um ter seguido o seu trajeto balizado pela responsabilidade de ensinar, educar e formar, há ainda alguns que apreciam brindar à vida que vai seguindo e à saudade que vai passando.
Menu bem elaborado e bem degustado, cada um e/ou cada «grupo» foram de mesa em mesa desfiando memórias de um tempo diverso, do qual ficou a certeza de que «é no estádio inicial da educação básica que se formam, no essencial, as atitudes da criança em relação ao estudo, assim como a imagem que faz de si mesma».
No convívio nada ficou silenciado – do futebol à Política, da Saúde ou falta dela aos Amigos e Familiares – e houve mesmo tempo para receber mensagens de carinho de alguns ausentes por motivos de «força maior», como foi o caso de um texto da Menta sobre a «vida», na voz da São Pacheco, espaço para ouvir Poesia também pela disponibilidade da Gó, a alegria da Manuela Rito a distribuir 30 quilos de «arroz de Melides», a Amparo a ofertar pequenos sabonetes perfumados…e até um momento particular dedicado à “Grande Música» na voz sempre fresca da Armanda.
O programa do Encontro terminou já perto do final da tarde com uma visita cultural e recreativa ao Ecoparque Sensorial Pia do Urso.
Parabéns à São Pacheco, que organizou e que lembrou ser necessário vermo-nos mais vezes, confraternizar sempre, abraçarmo-nos mais: “Que bom continuar a sentir que ainda temos sonhos e um futuro pela frente”. Parabéns igualmente a todos aqueles que percebem a «pedagogia empática», o reconhecimento e valorização de «casos especiais» e – como diz o meu particular Amigo e Professor Jubilado Jorge Bento – ter presente que “a imitação é pedra angular da educação”.
Felicidades para todos e até ao próximo ano, estando presente a promessa de irmos «ver o mar», guiados pela precisão da Adelaide Henriques.
A «AMIZADE», segundo a São Pacheco, "duplica alegrias, divide tristezas".
António Bondoso
Setembro/Outubro de 2023.
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