E DE REPENTE... PODE ACONTECER UM ARTICÍDIO!
VARIAÇÕES EM DÓ MAIOR...
...ou a palavra “articídio”!
Dizem os dicionários que “Galeria” é um local para
exposição e venda de obras de arte, podendo mesmo ser a própria coleção de
obras de arte – para além de outros significados que agora pouco interessam.
E também dizem que “Arte” é a produção de algo belo ou
extraordinário e que “Artes plásticas” é o conjunto das artes que inclui o
desenho, a pintura, a escultura, a gravura e a arquitetura.
Posto isto, é minha intenção significar que a criação do belo
é um ato sagrado e que desvirtuar ou menorizar o sentido de “galeria” –
enquanto templo do belo – é, por contraposição, um sacrilégio. E se a língua comportasse
a palavra “articídio” – poderíamos até falar de crime contra a arte ou contra
os artistas.
Morrendo os artistas morre a arte – é sabido – mas esta
pode igualmente fenecer devido a maus tratos ou ostracismo. Pode acontecer,
quando a retórica e a prática não se ajustam. Fica, assim, inquinado o sentido
da vida...como diz o poema:
A MORTE DA ARTE...
(OU UM SENTIDO PARA
A VIDA!) ---A Publicar
Leio releio
Faço refaço
E sigo a linha de
um cordão de aço
Que parte
E reparte
Mas não pode evitar
A dor do artista
A morte da arte.
E se fenece a
arte...
Não há sentido na
vida!
========== António
Bondoso (A Publicar)
Setembro de 2013.
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