A PROPÓSITO DO DIA DA POESIA:
***** É um ofício difícil - dizia Manuel António Pina sobre a Poesia.
Por sua vez a Cristina Carvalho diz que "É uma arte. E como toda a arte tem uma linguagem que permite tudo, sempre."
Já Sophia escreve que ""A poesia não me pede propriamente uma especialização pois a sua arte é uma arte do ser." E a catedrática Silvina Rodrigues Lopes afirma que "Falar de poesia é afirmar, postulando-o imanente ao viver humano, um exercício da linguagem que excede o seu uso instrumental."
=== É portanto, fácil, perceber que o assunto é mesmo muito difícil. Apesar disso, nada me inibe de vos deixar aqui um eventual PENSAMENTO POÉTICO:
Por sua vez a Cristina Carvalho diz que "É uma arte. E como toda a arte tem uma linguagem que permite tudo, sempre."
Já Sophia escreve que ""A poesia não me pede propriamente uma especialização pois a sua arte é uma arte do ser." E a catedrática Silvina Rodrigues Lopes afirma que "Falar de poesia é afirmar, postulando-o imanente ao viver humano, um exercício da linguagem que excede o seu uso instrumental."
=== É portanto, fácil, perceber que o assunto é mesmo muito difícil. Apesar disso, nada me inibe de vos deixar aqui um eventual PENSAMENTO POÉTICO:
"Mergulhei na escuridão!
Mas tenho todas as luzes de todos os faróis do mundo
Para me guiarem
Pela tua costa rochosa.
=== A. Bondoso (A Publicar).
Mas tenho todas as luzes de todos os faróis do mundo
Para me guiarem
Pela tua costa rochosa.
=== A. Bondoso (A Publicar).
Tudo isto, antes de partir para as ilhas do meio do mundo, onde vou ver nascer o sol:
NASCER DO SOL EM S. TOMÉ (A Publicar)
Ali vi um dia o sol nascer
Manhã desperta
Fixando o horizonte a transformar-se.
Manhã desperta
Fixando o horizonte a transformar-se.
Ansiosa contagem a passar cada segundo
Eram cinco e trinta e dois
De um agosto já perdido
O astro poderoso a crescer no Equador
E o olhar a acompanhar
A luz mais forte deste mundo
A aquecer e a queimar
O tempo de um novo dia
Que o coração…sem querer
Já esquecer não podia.
Eram cinco e trinta e dois
De um agosto já perdido
O astro poderoso a crescer no Equador
E o olhar a acompanhar
A luz mais forte deste mundo
A aquecer e a queimar
O tempo de um novo dia
Que o coração…sem querer
Já esquecer não podia.
E em frente estava o mar
Que refletia o poder
Desse sol que depois
Alimentava a flora
Aspirava as gotas húmidas
E sem molhar a história
Trovejava mil pecados
Em tantos verdes pintados
Que a alma…sem eu querer
Perdão pedia por ser.
O mar e o sol a acompanhar
O transpirar das ideias
Tórrido calor de vida
De gente de muitas cores
Que partiu e que chegou
E quase sempre voltou
Mas valendo o pensamento
Quase nunca me acompanhou.
Porque são coisas diferentes
Estar e ser…mais ainda pertencer!
=== António Bondoso (A Publicar)
Maio de 2015.
Foto de A. Bondoso.
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