10 DE JUNHO: TODOS OS DIAS…OU SÓ DE
VEZ EM QUANDO?
Ou
de como um livro de 1953 nos transporta a uma aventura arrojada em 1924…com a
ligação aérea Portugal-Macau.***
Neste dia... o que celebramos é a ousadia, a vontade, o empenho, o conhecimento – uma forma de
ser e de estar! E a tudo isso juntamos, porque é intrínseco, as comunidades
portuguesas espalhadas pelo mundo e Camões – o simbolismo da «Língua» que
facilmente poderíamos estender a Bocage, Gil Vicente, Rodrigues Lobo, António
Vieira, Garrett, Herculano, Camilo, Eça, Ramalho, Junqueiro, Pessanha, Florbela,
Aquilino, Torga, Nemésio, Sophia ou Saramago, para além de tantos outros que
souberam louvar e elevar este traço comum que uniu e une povos diversos.
E da ousadia que foi construir um país
independente e, mais tarde, restaurar essa independência para, depois, mostrar
uma visão do mundo e tentar ir acompanhando os avatares da História – quero eu
hoje lembrar a universalidade dessa forma de ser e de estar, indo de Portugal a
Macau com a tenacidade dos aviadores Sarmento de Beires e Brito Paes em 1924.
.
No monomotor «Pátria» foram de Vila Nova de Milfontes a Bagdad, voando ainda
até Bhudana – local do acidente que os obrigou a recorrer a um novo aparelho a
que chamaram «Pátria II». A nova rota foi, assim, de Lahore a Shum-Chum e
Macau, num total final de 17.570 quilómetros e de 117 horas de voo.
***
O livro, de Sarmento de Beires, em 2ª edição,
DE PORTUGAL A MACAU, foi-me gentilmente oferecido pelo Sr. José Faria,
aluno da Universidade Sénior Aprender a Viver/CES Pedras Rubras, na Maia.
António Bondoso
Jornalista
Junho de 2018.
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