ESCREVER
É LUTAR…ou de como, quem pensa e escreve, nunca poderá deixar de escrever.
Escrever é fácil – diz Pablo Neruda. «Você
começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio coloca as
ideias». Não me atrevo a comentar, claro, mas dá-se o caso de haver exemplos de
exceção. Como o de José Saramago…o escritor que brinca com a pontuação. Pensa
ele que "Não há formação para se ser escritor. Passe por onde passe, o
escritor é sempre um autodidacta. Quando se senta pela primeira vez e escreve
as primeiras palavras, não lhe serve de muito ter andado na universidade, ou na outra, a que chamamos universidade da vida.
Serve, mas não é por isso que escreve. Saramago dirá noutra ocasião que
“escrever é lutar”!
E é
sobretudo com este espírito que hoje vos deixo, farto do que chamam a treta da
verdade desportiva, imensamente incomodado com a iliteracia, arrasado com a
ideia feita de que o racismo se move apenas numa direção e com um único
propósito. Cansado de desculpas esfarrapadas, arrasado com as «tiradas»
demagógicas, esmagado com os roubos da alta finança, aparvalhado com os carreiristas
à solta, zangado com a incompetência dos média e com a irresponsabilidade de
muitos profissionais…apesar de tudo isso continuo a pensar e a escrever o que
penso.
Que haja uma luz para
alumiar as consciências.
Por hoje, ponto final parágrafo.
Por hoje, ponto final parágrafo.
31 de Maio de 2020.
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