José Inácio Peres.
Quando
a proximidade nos toca, vem a lembrança à memória!
De
S. Tomé e Príncipe, a terra de Francisco José Tenreiro e de Almada Negreiros, o
meu país do sul que me envia alegrias pelas ondas do mar e igualmente tristeza –
como foi o caso da notícia de hoje, o falecimento de José Inácio Peres, quase a
celebrar o 92º aniversário. O Peres que eu conheci por lá em circunstâncias
diversas, mas que já não via há uns anos. O Peres da Fazenda, o Peres do Sindicato,
o Peres do Benfica e da estrutura provincial do futebol, o Peres do Rádio Clube,
o Peres da tipografia – a meio do percurso entre o Lima&Gama e a Farmácia
Epifânio. O mesmo Peres que, depois de ter sido promovido na função pública,
foi colocado em Moçambique em 1973. Dali regressou a Portugal em 1975 e foi
Amarante o seu destino. De Amarante ao Porto é um saltinho, e algumas vezes nos
encontrávamos a caminho dos convívios «da malta de S. Tomé». Ou no Bussaco ou
no comboio para Lisboa, onde todos os anos se assinala o Dia do Santo.
O
José Inácio Peres deixa duas filhas – a Mizé e a Lola – dois netos e dois
bisnetos. A todos os familiares e amigos o meu abraço respeitoso. Fica a
saudade.
A partir de foto de Alberto Helder
(reconhecendo o IvoJordão, o Vieira da Recauchutagem e um dos irmãos Mendes)
António
Bondoso
4
de Abril de 2020.
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