LIVROS
HÁ MUITOS…
…
ou a pouca importância de não me chamar Ambrósio.
Com
o passar dos anos, fica ainda a saber-se que a dor mais aguda de um parto
destes – para um autor não mediatizado – tem a ver com o corte do cordão
umbilical!
Isto é, no seguimento da pena, mete dó
a pouca importância que a grande maioria atribui a aspetos estratégicos e
decisivos. Fosse o autor nomeado como o Ambrósio do anúncio dos chocolates,
como Carreira, Dos Santos, Coelho, Guimarães ou o Brown da BD…e teria
certamente um completo jogo de espelhos a iluminar cada página de um poema de
amor erótico ou cada frase de uma prosa caduca e lamechas.
O mais importante, contudo, foi a
presença daqueles que quiseram estar e dar-me a alegria de participar no
convívio – um sinal de amizade que muito me sensibilizou. Desde logo o próprio
Mestre Zé Rodrigues, a quem roubei uma boa parte do seu merecido descanso; de
forma particular o Presidente da Câmara da minha terra natal, Moimenta da Beira,
que depressa chegou ao Porto apesar de ainda não haver o IC26; a Luisinha e o
Toninho, que vieram de Vila Real vencendo os perigos do IP4; a Cristina Martins,
que veio de Aveiro num comboio-correio e que depois galgou a calçada – de S.Bento
até à Fábrica Social – para me trazer a lembrança da amizade de seu pai, o “Mestre”
Fernando Martins; de Viseu vieram Teresa Adão, diretora das Edições Esgotadas,
e José Simões que um dia se apaixonou por S.Tomé e Príncipe; o são-tomense Xavier,
que há muitos anos se apaixonou pelo Porto; a Domingas Monte – estudante angolana
no Porto – que puxou pelos cordões à bolsa e trouxe a juventude da sua sobrinha,
Sidónia Nziaka; outros angolanos, a Paula e o Toneca, habituais e fieis amigos
há uns anos a esta parte e que guardaram nas suas mãos a impossibilidade
anunciada dos amigos Angélica e Bessa; dois camaradas da Rádio, o Júlio portuense
e o açoriano Maciel, que hoje já não seguram no microfone mas que não perdem a
oportunidade de ficar calados; o Zé Manel, que é tio da minha afilhada Cátia e
que se fez acompanhar por outro amigo também, o António Soares; um outro António
que é Santos e que é amigo do Alfredo Vieira – o colaborador mais próximo do
Mestre Zé Rodrigues; os meus familiares diretos, naturalmente, e um primo
igualmente jornalista que está sempre à distância de uma chamada de telemóvel
ou de uma mensagem no mail ou no facebook. Ainda académicos e homens de
letras como Rui de Azevedo Teixeira e Jorge Bento, tal como, e como não podia
deixar de ser, a apresentadora Teresa Cierco – a quem eu agradeço a
disponibilidade e os elogios pela “originalidade” da obra.
No final da sessão, logo a seguir às
críticas e aos elogios de alguns dos presentes – o que faz parte da “mecânica”
de quem acompanha este mundo dos livros – houve tempo para degustar o excelente
espumante Terras do Demo, da Cooperativa de Moimenta da Beira e que eu adquiri
na loja do Grossão, em Gaia, paredes meias com a Real Companhia Velha. E para
que o precioso líquido não caísse na fraqueza de qualquer dos presentes, ali
apareceram também miniaturas doces, da Cidália da Essência das Ribeiras e
salgados com peso e medida de sabor caseiro, da São do Freixieiro. Perdeu quem
não provou!
Quem estiver interessado em adquirir o
livro LUSOFONIA E CPLP – DESAFIOS NA
GLOBALIZAÇÃO, ou procura no circuito comercial ou entra em contacto direto
comigo por mensagem privada no facebook
ou no e-mail.
OBRIGADO…e até à
próxima!
Sem comentários:
Enviar um comentário