2013-10-30

LIVROS HÁ MUITOS…
… ou a pouca importância de não me chamar Ambrósio.


Com o passar dos anos, fica ainda a saber-se que a dor mais aguda de um parto destes – para um autor não mediatizado – tem a ver com o corte do cordão umbilical!
         Isto é, no seguimento da pena, mete dó a pouca importância que a grande maioria atribui a aspetos estratégicos e decisivos. Fosse o autor nomeado como o Ambrósio do anúncio dos chocolates, como Carreira, Dos Santos, Coelho, Guimarães ou o Brown da BD…e teria certamente um completo jogo de espelhos a iluminar cada página de um poema de amor erótico ou cada frase de uma prosa caduca e lamechas.
         O mais importante, contudo, foi a presença daqueles que quiseram estar e dar-me a alegria de participar no convívio – um sinal de amizade que muito me sensibilizou. Desde logo o próprio Mestre Zé Rodrigues, a quem roubei uma boa parte do seu merecido descanso; de forma particular o Presidente da Câmara da minha terra natal, Moimenta da Beira, que depressa chegou ao Porto apesar de ainda não haver o IC26; a Luisinha e o Toninho, que vieram de Vila Real vencendo os perigos do IP4; a Cristina Martins, que veio de Aveiro num comboio-correio e que depois galgou a calçada – de S.Bento até à Fábrica Social – para me trazer a lembrança da amizade de seu pai, o “Mestre” Fernando Martins; de Viseu vieram Teresa Adão, diretora das Edições Esgotadas, e José Simões que um dia se apaixonou por S.Tomé e Príncipe; o são-tomense Xavier, que há muitos anos se apaixonou pelo Porto; a Domingas Monte – estudante angolana no Porto – que puxou pelos cordões à bolsa e trouxe a juventude da sua sobrinha, Sidónia Nziaka; outros angolanos, a Paula e o Toneca, habituais e fieis amigos há uns anos a esta parte e que guardaram nas suas mãos a impossibilidade anunciada dos amigos Angélica e Bessa; dois camaradas da Rádio, o Júlio portuense e o açoriano Maciel, que hoje já não seguram no microfone mas que não perdem a oportunidade de ficar calados; o Zé Manel, que é tio da minha afilhada Cátia e que se fez acompanhar por outro amigo também, o António Soares; um outro António que é Santos e que é amigo do Alfredo Vieira – o colaborador mais próximo do Mestre Zé Rodrigues; os meus familiares diretos, naturalmente, e um primo igualmente jornalista que está sempre à distância de uma chamada de telemóvel ou de uma mensagem no mail ou no facebook. Ainda académicos e homens de letras como Rui de Azevedo Teixeira e Jorge Bento, tal como, e como não podia deixar de ser, a apresentadora Teresa Cierco – a quem eu agradeço a disponibilidade e os elogios pela “originalidade” da obra.
         No final da sessão, logo a seguir às críticas e aos elogios de alguns dos presentes – o que faz parte da “mecânica” de quem acompanha este mundo dos livros – houve tempo para degustar o excelente espumante Terras do Demo, da Cooperativa de Moimenta da Beira e que eu adquiri na loja do Grossão, em Gaia, paredes meias com a Real Companhia Velha. E para que o precioso líquido não caísse na fraqueza de qualquer dos presentes, ali apareceram também miniaturas doces, da Cidália da Essência das Ribeiras e salgados com peso e medida de sabor caseiro, da São do Freixieiro. Perdeu quem não provou!
         Quem estiver interessado em adquirir o livro LUSOFONIA E CPLP – DESAFIOS NA GLOBALIZAÇÃO, ou procura no circuito comercial ou entra em contacto direto comigo por mensagem privada no facebook ou no e-mail.

OBRIGADO…e até à próxima!



António Bondoso – Jornalista. CP359.

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