O POVO DE MOIMENTA NÃO SE PODE RENDER.
O
POVO DE MOIMENTA DA BEIRA NÃO SE RENDE!
Críticas
e recados fortes ao Poder Central, na posse repetida do socialista José Eduardo
Ferreira como Presidente do Município.
Humildade, solidariedade e confiança
foram imagens que marcaram o discurso de posse de José Eduardo Ferreira para
consumo na “interioridade”, reservando a dureza das palavras para o governo da
República. Em tempos de dificuldades e de exigência, não só financeiras, o
Estado está a retirar-se de uma parte considerável do país.
Há fatores que não dependem do
município, disse, como por exemplo as centenas de milhões de euros desviados
para empresas públicas. Não pode ser à nossa custa – acrescentou – pedindo a
solidariedade de todos para uma voz mais forte no país, contra os egoísmos e
que possa exigir mais eficiência na utilização dos fundos comunitários. Não
podemos admitir que nos tratem assim, lembrou José Eduardo Ferreira, a
propósito do adiamento da construção do IC26. Não é verdade que as grandes vias
rodoviárias estejam todas feitas, quando ainda nos falta essa ligação
fundamental à Europa – quer para chegar à A25, quer para atingir a A4 e, assim,
poder também utilizar os portos de Aveiro e de Leixões.
Por isso, a prioridade do seu mandato é
reivindicar e exigir, acreditando muito no povo de Moimenta da Beira que não se
resigna e não se rende. Caminha todos os dias e vai à luta. Também por isso
falou na manutenção do “Estado Social”, apesar da preocupação que se coloca ao
executivo na redução da dívida e no equilíbrio orçamental. Uma redução
progressiva mas essencial para que os moimentenses sejam donos do seu futuro! É
importante deixar confiança a quem vier a seguir.
E sem prometer ou sequer falar de
“grandes obras”, José Eduardo Ferreira lembrou três áreas fundamentais da ação
do executivo:- competitividade e qualidade distintiva – produzir mais produzir
melhor; melhores condições de regadio e melhores caminhos agrícolas; uma rede
de frio suficiente e eficiente.
As tarefas do próximo mandato serão
ciclópicas, “mas não maiores do que a nossa vontade” – disse o presidente
reeleito da Câmara de Moimenta da Beira. E mostrou-se disponível para um
compromisso que permita uma resposta a longo prazo às necessidades das
populações, nomeadamente lutar contra a falta de coesão provocada pela execução
centralista dos fundos do QREN.
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19
de Outubro de 2013
António
Bondoso
Jornalista
– C.P. 359
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