2020-04-04

José Inácio Peres.
Quando a proximidade nos toca, vem a lembrança à memória!

                                                       A partir de foto de Alberto Helder

De S. Tomé e Príncipe, a terra de Francisco José Tenreiro e de Almada Negreiros, o meu país do sul que me envia alegrias pelas ondas do mar e igualmente tristeza – como foi o caso da notícia de hoje, o falecimento de José Inácio Peres, quase a celebrar o 92º aniversário. O Peres que eu conheci por lá em circunstâncias diversas, mas que já não via há uns anos. O Peres da Fazenda, o Peres do Sindicato, o Peres do Benfica e da estrutura provincial do futebol, o Peres do Rádio Clube, o Peres da tipografia – a meio do percurso entre o Lima&Gama e a Farmácia Epifânio. O mesmo Peres que, depois de ter sido promovido na função pública, foi colocado em Moçambique em 1973. Dali regressou a Portugal em 1975 e foi Amarante o seu destino. De Amarante ao Porto é um saltinho, e algumas vezes nos encontrávamos a caminho dos convívios «da malta de S. Tomé». Ou no Bussaco ou no comboio para Lisboa, onde todos os anos se assinala o Dia do Santo.

O José Inácio Peres deixa duas filhas – a Mizé e a Lola – dois netos e dois bisnetos. A todos os familiares e amigos o meu abraço respeitoso. Fica a saudade. 

                                                      A partir de foto de Alberto Helder
                 (reconhecendo o IvoJordão, o Vieira da Recauchutagem e um dos irmãos Mendes)


António Bondoso
4 de Abril de 2020.



Sem comentários: