2025-03-26

 

Escrevi há uns dias que não há aniversários iguais.

E que cada um de nós tem números e marcas indeléveis no decurso da existência neste planeta. Sempre a somar e sempre diferentes. Para mim, e neste ano de 2025, o aniversário foi assinalado pela Poesia da vida, que floresce.

          E quando a vida me oferece «Bodas de Diamante», eu devo dar graças por ter chegado a este estado «de avô»!


          E a neta, a Helena que eu tenho vindo a cantar mês após mês, acabou de celebrar o seu primeiro aniversário, precisamente no designado “Dia do Pai”. Nada mais oportuno, por isso, para que eu volte a escrever. 



A uma dimensão mais reduzida, naturalmente, tendo em conta a circunstância. Não que a Helena não mereça; não que as histórias não sejam muitas – são de facto – mas sobretudo pela simples razão de que já muito escrevi e pelo que ainda vou escrever, embora em plataforma diferente. É só aguardarem mais uns tempos. 



          Assim, vou apenas dizer que “a um primeiro voo, outros se seguirão, não menos importantes.

          O amor e o carinho intemporais, acompanha o bater das asas para que um dia ela possa voar sempre livre, nas asas seguras de todos os pássaros do mundo. Sempre, sempre livre!”. Os pais e os avós disso se encarregarão, estou certo. 



Eu reterei para sempre estes SONHOS DO MEU OLHAR:

SONHOS DO MEU OLHAR

Quando fixo o meu olhar sereno

Nos teus claros olhos lindos

Consigo perceber

Pelo menos imaginar,

Coisas que me dão carinho

E mostram felicidade.

 

São tão lindos os teus olhos

Alegria dos meus sentidos,

Dizem-me segredos únicos

Já me contam belos sonhos

De bordado futurista.

São tão puros os teus olhos

Projetam sempre verdade.

 

Ainda não sabes, claro.

Mas o que eu escrevo agora,

Adiantado caminho,

É herança que te deixo

Com todo amor e carinho.

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António Bondoso

Set. 2024.



António Bondoso
Março de 2025. 







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