ÉTICA,
MORAL…ou simplesmente «sede de poder»?
Costuma dizer-se que ninguém está acima da Lei. Pois eu creio ser de idêntica relevância dizer que «ninguém está acima da ética».
E se foi lamentável acompanhar alguns tristes episódios na esfera governamental anterior, não deixa de ser menos verdade que também o PR foi desempenhando um triste papel na sequência de algumas intervenções menos felizes e muito pouco éticas quando, por exemplo, «demitia» em direto nas televisões alguns membros do governo. De facto, nunca deixámos de ser um povo «presidencialista». Mesmo quando – ou sobretudo – chamavam «Presidente» a Oliveira Salazar!
E tão lamentável como os «pormenores»
de Galamba e &, gostem uns e outros não, é o «desplante» de Montenegro, que
falava sempre de moral e de ética…quando, afinal, tem agora, como 1ºMinistro,
«rabos de palha» tão secos prestes a incendiarem-se. Perante o caso particular
da sua empresa, que poderia ter resolvido de forma simples logo no início das
notícias postas a circular, preferiu arregimentar todo o governo e arrastar o
partido para uma «moção de confiança» que sabia ir ser rejeitada. E, entalado
pela CPI que o PS requereu potestativamente, Montenegro tentou desesperadamente
até ao último segundo continuar a ser 1º Ministro. Derrubado, claro, numa
manobra que havemos de perceber mais tarde: - tanto teatro quando, numa minha
legítima interpretação, é o próprio Montenegro o principal desejoso de eleições.
Para fugir, por agora, ao atropelo ético. Sede de poder!
Aguardemos
e passem bem.
António
Bondoso.
Março
de 2025.
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