2014-03-14

HÁ RUMORES DE LIVROS E DE...ELEFANTES NESTE MEU ESPAÇO.



RUMORES…
…sobre como um livro pode ser objeto de uma crónica e sobre a rara “qualidade/capacidade” de alguns elefantes para reconhecerem a linguagem dos humanos e identificarem se estes podem ser uma ameaça.
            A primeira reação que tive ao ler esta notícia, no JN, foi – ora aí está uma oportunidade para provar a “teoria”…colocando elefantes em S. Bento ou na Gomes Teixeira. Mas depois pensei melhor e decidi ir mais longe: porque não levar os simpáticos paquidermes para Bruxelas e Berlim? É que, assim, poderemos chegar à conclusão de que a “teoria” já tem milénios. Muito antes de Cristo (A.C.), saberão (?) da História, o general Cartaginês Aníbal Barca utilizou os mamíferos de tromba para tentar conquistar o império romano. É verdade que o não conseguiu…Mas também é verdade que – antes da derrota – ficou a saber quem era e não era de confiança. Não recebeu reforços e esperou em vão a adesão dos povos itálicos. Refugiou-se, então, na Síria – agora de novo tão martirizada – e mais tarde na Bitínia, na Ásia Menor, onde se suicidou para não ser preso.
            A minha conclusão, portanto, é a de que os mangas de alpaca “acomodados” em Bruxelas – ou em Estrasburgo – e os indivíduos/políticos ao serviço da alta finança, quer em Frankfurt, quer em Berlim, não são de confiança. Naturalmente para os povos que defendem a democracia, os direitos fundamentais e a solidariedade – entre os quais o português e o grego.
            Numa primeira análise simplista, poderão sempre dizer – até mesmo com certa legitimidade – alguns menos avisados:- mas para isso não serão assim tão necessários os elefantes! Puro engano, porém. É que, de acordo com a investigadora Karen McComb, da Universidade de Sussex (Reino Unido) – que orientou o estudo no Quénia - "Os diferentes grupos de seres humanos podem representar vários níveis de perigo para os animais que vivem ao seu redor". Bastará imaginar os portugueses no lugar dos elefantes, para perceber que estamos em perigo. Perante a UE, perante a União Monetária para a qual se caminha como carneiro para o cepo, perante tanta gente que influencia o funcionamento das Bolsas – os famosos mercados!
            Mas isto, claro, são apenas rumores que nos vão alimentando, tal como esse terrível documento que portugueses de diversas funções e convicções entenderam elaborar e assinar em favor da “reestruturação da dívida” de Portugal. Que todos sabem ser impossível pagar nos prazos e com os juros acordados. O simples facto de podermos “voltar” livremente aos “mercados”…significa somente mais dívida. Logo, mais sacrifícios para os portugueses que menos podem. E segundo o insuspeito Pinto Balsemão, reestruturar a dívida é, muitas vezes, um ato de boa gestão!
             É neste “ponto parágrafo” que entra o livro de que falei no início: “SECRETARIADO – Visão Estratégica para a Competitividade”! Da autoria da Professora Universitária Paula Marques dos Santos e editado pelas “Edições Esgotadas”, o livro é como que um manual do que se pode chamar “Secretariado Contemporâneo” e nasce com base nos ensinamentos que Paula Santos foi transmitindo e partilhando, ao longo dos últimos anos, aos e com os alunos do Curso de Secretariado de Administração que funciona na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego – uma extensão do Instituto Politécnico de Viseu. A relevância prática da formação foi reconhecida pelo Presidente da ESTGL, Álvaro Bonito, tal como pela diretora do curso, Ana Branca:- o livro é vivenciado e é um dos pilares da Escola, projetando – mais do que o saber – o saber fazer! Uma visão sistémica e um desafio complexo, sobretudo quando é preciso inovar e ser competitivo. Sem esquecer – diz a autora – a importância de “consciencializar para os problemas relacionados com a ética, a discriminação e a necessidade de profissionalismo”.
António Bondoso
Jornalista – CP.359

Março de 2014

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