2025-07-19

 

SER CÔNSUL HONORÁRIO É…PAIXÃO.

Uma ideia que me surge, no dia em que me chegou a notícia do falecimento de Paulo Patrício – ilustre advogado portuense e que foi cônsul honorário de STP.  



Essa ideia poderá ter um valor acrescido no caso de S. Tomé e Príncipe, quer pela dimensão reduzida do país, quer pelo desconhecimento completo de África.   




Foi assim com Paulo Patrício, camarada e amigo de Celestino Costa, ambos a frequentar «Direito» na Universidade de Coimbra na década de 60 do século passado.

          Celestino Costa viria anos mais tarde, após a independência, a ser Primeiro Ministro de STP e, daí ao convite, foi um passo natural.  

Entre os anos de 1980 e esta década dos anos de 2020, o Dr. Paulo Patrício exerceu as funções de Cônsul Honorário de S. Tomé e Príncipe em Portugal. Primeiro no país e, mais tarde, só para o Porto e a região Norte.



As minhas profundas ligações ao jovem país africano estiveram na base dos nossos contactos. Quer protocolares, quer em eventos da comunidade são-tomense no Porto. Afável e diplomata, sempre me recebeu com muita cordialidade. E depois…o meu livro com muitas memórias, História e «estórias» de STP – editado com a MinervaCoimbra, em 2005 e a que dei o título de “ESCRAVOS DO PARAÍSO”.   



São desse livro excertos em foto, no qual Paulo Patrício recorda que ser Cônsul honorário não é apenas a missão de emitir «vistos» para quem pretende deslocar-se, mas também o trabalho de colocar a diplomacia ao serviço das relações empresariais. E os empresários portugueses nem sempre perceberam o alcance do investimento em STP. Ainda hoje a ideia é essa:- investir ali é chegar ao «coração» da Costa Africana.

Até sempre Dr. Paulo Patrício.

Receba um abraço saudoso do “são-tomense” António Bondoso. À Família enlutada, particularmente ao filho Rodrigo e Senhora sua mãe Dra Maló, o meu respeito sentido. Ainda há dias estivemos juntos em Lisboa.



ESCRAVOS DO PARAÍSO...


António Bondoso

18 de Julho de 2025. 






 










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