SÓ O CARÁCTER SE ARRISCA !
APARÊNCIAS
As aparências iludem
Com espelho deformado
São falsas as aparências
Com o espelho quebrado.
Culto ou mal informado?
Iludem manhã bem cedo
Reflexo ainda escuro
Enganam e metem medo
Ao respirar o ar puro.
Confiante ou inseguro?
São aparências demências
Quando batidas p’lo Sol,
Douradas e prateadas
Brilhantes e lapidadas
Antes que a noite se instale.
Depois… já não se confundem
As aparências as máscaras
O baile não tem espelhos
O salão não tem segredos
E as almas vivem degredos.
Quem não apresenta silêncios
Para negar os seus medos?
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Fev.2008
António Bondoso
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