2023-07-29

O QUE EU MAIS DETESTO…

Não gosto de esperteza saloia. E os «tugas» são pródigos.

Detesto julgamentos apressados na chamada «praça pública». Nos e Dos Média…para não falar das «redes sociais». 



Na sequência do que chamo de «esperteza saloia», está na moda o recurso a alguns minutos de fama.

Como é o caso mais recente do «aproveitamento» da JMJ.

*Primeiro foram os «custos». Não vi ninguém a tentar fazer contas sobre o «retorno» financeiro da presença de pelo menos um milhão pessoas, antes e depois do evento. Faz-me lembrar o caso da «regionalização». Parafraseando um Professor universitário de Coimbra…todos criticam os eventuais «custos», embora poucos se interroguem sobre o que já custou ao país não ter ainda feito a regionalização. «Inventou-se», então, a “Descentralização”. Os resultados estão à vista!

*Agora foi a passadeira das notas. Por motivos diversos, entre os quais não ter sido escolhido para «colaborar» no evento, um fulano quis ter alguns minutos de fama na pantalha, nos pasquins e nas rádios que mendigam diariamente. A atitude do fulano – “artista”, creio – não teve nada a ver com a «segurança». Por uma questão de «defesa» buscou depois essa «explicação». Tal como, de imediato, se justificou dizendo que a ação não esteve relacionada com eventuais críticas à Igreja Católica e aos «crentes». Claro que foi. Aproveitando, saloiamente, o momento «difícil» que a religião católica tem vivido nos últimos anos, sobretudo neste pontificado de Francisco.

Detesto os «jornaleiros justiceiros», detesto as «personalidades» que se põem em bicos de pés para darem «prova de vida». Detesto hipócritas. 



Detesto este país que, quase 900 anos depois de S. Mamede, ainda não deixou de ser «projeto». Ou um «sítio», como dizia Almada!

É pena.

António Bondoso

29 de Julho de 2023.   






 

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