Uma nota alta para a "Visão" de José Gil.
Se Mário Soares meteu o "socialismo" na gaveta, José Sócrates fez desaparecer definitivamente a gaveta!
E sem gaveta (ou armário, ou despensa) - onde vão os trabalhadores acondicionar os géneros que vão passar a receber em troca dos salários ? Talvez a solução seja mesmo devolver esses géneros à EDP ou aos Serviços das Águas !
Também nota alta para Manuela Ferreira Leite.
Deixe-se a "política-espectáculo" para os americanos e para os demagogos como Alberto João Jardim. A política é assunto sério. Não deve ser alimentada apenas nos gabinetes ... mas a mobilização de rua deve ser reservada para quando é indispensável. Evitar ainda recorrer aos media a propósito de tudo e de coisa alguma, como fazia Menezes. A oposição responsável poderá servir para moldar a cultura política dos portugueses.
Classificação muito alta para a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos, em Pequim.
Do melhor que tenho visto ! Espectáculo, beleza, rigor, sincronização. Pese embora eventuais motivos de "peso", foi pena ter-se notado a ausência do PR e do PM. Ficaram a perder duas vezes :- por não terem assistido, in loco, à cerimónia e, por outro lado, por terem gramado com os comentários críticos do Sr. Jorge Lopes (RTP) a propósito de alguns pormenores que marcaram a diferença. Por exemplo, o tempo que demorou a acender a pira olímpica. Para os chineses, o conceito tem uma outra dimensão. 5 mil anos de história "alargam" a perspectiva ! E, sinceramente, 5 minutos a mais - numa cerimónia de 3 horas e meia - valeram bem a pena. Pela imaginação e pela beleza.
CONTUDO, há sempre os tais "danos colaterais" a ter em conta. Não falo já ( por saturação) do problema ligado à falta de respeito pelos direitos humanos, na China e no Tibete ocupado.
Mas custa-me a aceitar a "hipocrisia" de ver na Tribuna o Sr. Putin a aplaudir os seus atletas, enquanto os seus soldados invadiam a Geórgia e bombardeavam a Ossétia do Sul. Será que o Primeiro Ministro-Presidente da Rússia teve a lata de cumprimentar o Presidente da Geórgia, na Tribuna de Pequim ? E será que manteve o seu espírito olímpico, aplaudindo os atletas Georgianos ? Provavelmente, estes simples (mas incómodos) pormenores deveriam merecer mais atenção por parte do Sr. Jorge Lopes. E de todos os outros comentadores em Pequim - grande parte dos quais não deve ter perdido a oportunidade de criticar a China ou os EUA. Já agora... teria sido também interessante ouvir tão doutas opiniões sobre o facto de terem sido os militares chineses a hastear a bandeira olímpica !
Ter um microfone na mão, ligado, e utilizá-lo para relatar determinados acontecimentos, implica uma enorme responsabilidade - conceito cada vez mais desconhecido dos repórteres em serviço. Nas rádios, mas sobretudo nas televisões ! A falta de capacidade para comunicar; o desconhecimento de matérias na origem dos acontecimentos; a falta de sensibilidade para lidar com situações delicadas e difíceis; a falta de lucidez para "encerrar" um directo no tempo certo. "Encher chouriços" nunca foi uma boa solução ! Mesmo tendo em conta a responsabilidade de toda a "retaguarda"... Por isso, como no caso do assalto ao BES de Campolide, ouvimos dizer coisas como estas : - o cadáver parece já ter saído das instalações!; dentro das imediações do Banco!; lá dentro um morto, cadáver!; a caminho do hospital, ferido, vai o outro sequestrador abatido pela polícia! Terminamos aqui esta intervenção, mas continuamos esta transmissão...
Também nota alta para Manuela Ferreira Leite.
Deixe-se a "política-espectáculo" para os americanos e para os demagogos como Alberto João Jardim. A política é assunto sério. Não deve ser alimentada apenas nos gabinetes ... mas a mobilização de rua deve ser reservada para quando é indispensável. Evitar ainda recorrer aos media a propósito de tudo e de coisa alguma, como fazia Menezes. A oposição responsável poderá servir para moldar a cultura política dos portugueses.
Classificação muito alta para a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos, em Pequim.
Do melhor que tenho visto ! Espectáculo, beleza, rigor, sincronização. Pese embora eventuais motivos de "peso", foi pena ter-se notado a ausência do PR e do PM. Ficaram a perder duas vezes :- por não terem assistido, in loco, à cerimónia e, por outro lado, por terem gramado com os comentários críticos do Sr. Jorge Lopes (RTP) a propósito de alguns pormenores que marcaram a diferença. Por exemplo, o tempo que demorou a acender a pira olímpica. Para os chineses, o conceito tem uma outra dimensão. 5 mil anos de história "alargam" a perspectiva ! E, sinceramente, 5 minutos a mais - numa cerimónia de 3 horas e meia - valeram bem a pena. Pela imaginação e pela beleza.
CONTUDO, há sempre os tais "danos colaterais" a ter em conta. Não falo já ( por saturação) do problema ligado à falta de respeito pelos direitos humanos, na China e no Tibete ocupado.
Mas custa-me a aceitar a "hipocrisia" de ver na Tribuna o Sr. Putin a aplaudir os seus atletas, enquanto os seus soldados invadiam a Geórgia e bombardeavam a Ossétia do Sul. Será que o Primeiro Ministro-Presidente da Rússia teve a lata de cumprimentar o Presidente da Geórgia, na Tribuna de Pequim ? E será que manteve o seu espírito olímpico, aplaudindo os atletas Georgianos ? Provavelmente, estes simples (mas incómodos) pormenores deveriam merecer mais atenção por parte do Sr. Jorge Lopes. E de todos os outros comentadores em Pequim - grande parte dos quais não deve ter perdido a oportunidade de criticar a China ou os EUA. Já agora... teria sido também interessante ouvir tão doutas opiniões sobre o facto de terem sido os militares chineses a hastear a bandeira olímpica !
Ter um microfone na mão, ligado, e utilizá-lo para relatar determinados acontecimentos, implica uma enorme responsabilidade - conceito cada vez mais desconhecido dos repórteres em serviço. Nas rádios, mas sobretudo nas televisões ! A falta de capacidade para comunicar; o desconhecimento de matérias na origem dos acontecimentos; a falta de sensibilidade para lidar com situações delicadas e difíceis; a falta de lucidez para "encerrar" um directo no tempo certo. "Encher chouriços" nunca foi uma boa solução ! Mesmo tendo em conta a responsabilidade de toda a "retaguarda"... Por isso, como no caso do assalto ao BES de Campolide, ouvimos dizer coisas como estas : - o cadáver parece já ter saído das instalações!; dentro das imediações do Banco!; lá dentro um morto, cadáver!; a caminho do hospital, ferido, vai o outro sequestrador abatido pela polícia! Terminamos aqui esta intervenção, mas continuamos esta transmissão...
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