2009-01-11

AS FIGURAS E AS CRISES !

HÁ CRISES PARA TODOS OS GOSTOS !

Veio a financeira internacional e será hóspede durante bastante tempo.
Nós, por cá, temos já alguns exemplos. BPN, BPP e agora o BP.
O caso do BCP já vinha de antes, da fúria fratricida a que conduziu a luta pelo poder !

Agora entrou a recessão, com essa espantosa característica de significar um "crescimento negativo" na economia ! Cresce...minguando ?

E a crise do general Inverno !
Torneira para a esquerda, torneira para a direita - não se consegue perceber quem fecha e quem abre as torneiras do gás que vem da Rússia e que passa pela Ucrânia. Parece terem chegado a um acordo... Grande "trunfo" do camarada Presidente-Primeiro Ministro Putin.
Felizmente o nosso gás vem da Argélia. É mais quentinho ! Enquanto a Europa treme de frio!
Mas, apesar de todos os trunfos em recursos naturais, a Rússia não deixou de ser atingida pela mesma crise financeira.

Tal como a China - pese embora as diferenças de estabilidade.
Mário Soares recordava na Visão desta semana exactamente as diferenças que marcaram os caminhos dos dois grandes países comunistas no período pós Guerra Fria. Enquanto a Rússia adoptou a economia de mercado e o sistema multipartidário (passados alguns anos turbulentos), a China manteve-se firme no regime de partido único mas havia já adoptado igualmente uma economia capitalista com Deng Xiaoping, muito antes da sua rival Rússia.

Internamente, porém, há outras "crises" que merecem especial realce.

A crise de Belém e S.Bento.
Por causa do "anti-ciclone" dos Açores, os "sonhos" não fizeram parte da ementa das ceias de Natal e de Ano Novo de Cavaco Silva e de José Sócrates.
Em vez de sonhos houve rabanadas azedas.

E a "azia" vai continuar ao que tudo indica. Na estratégia da marcação da data das eleições, o tempo joga a favor do Presidente - o último a jogar o trunfo !
Mas, mesmo que ganhe essa parada, ela não deixará de ser encarada como um eventual "benefício" ao partido das suas cores.
Primeiro, não faz sentido "juntar" eleições legislativas e autárquicas. São objectivos completamente distintos. As primeiras são essencialmente políticas e de cunho nacional - não podendo ser "perturbadas" por um acréscimo essencialmente local. Nestas, nem sempre o partido é nuclear - tudo dependendo mais do carisma e das qualidades do candidato a autarca. Para além do mais, há os independentes ! E não seria benéfico para ninguém a mistura de nomes e de cores. NO FUNDO, NÃO SERIAM O QUE ESTAMOS HABITUADOS (ERRADAMENTE) A CHAMAR DE ... eleições livres e justas ! Poderão ser livres, mas a confusão não as tornará justas !
MESMO QUE SE POUPEM 4 MILHÕES ! - Como se o dinheiro se coloque à frente dos "princípios" da justiça, da transparência e do direito!

Pelo meio, a azia é alimentada ainda pelo diploma socialista sobre o voto dos emigrantes.
Um Estado justo, de boa fé, não renega os seus cidadãos !
Um português em Bora-Bora, desde que legitimado para votar, não deve nem pode ser impedido de o fazer ! Tem tanto direito como qualquer outro.

E numa altura em que se "encolhe" a rede consular , qual o objectivo de obrigar ao voto presencial ? A Crise económica e financeira atinge o Estado, mas não atinge os seus cidadãos? Que paradoxo é este ?
Uma "mesquinhez" do PS, sem dúvida.

A crise do futebol!
No seu epicentro, como sempre, os árbitros !
Em Guimarães houve o "espanto" de Olegário não ver um penalti contra o Benfica, mas no Dragão, um tal sr. Soares Dias não teve "dúvidas" em assinalar dois contra o F.C.do Porto.
Contudo... "compreende-se"!
Enquanto Benquerença já caminha para o ocaso... o jovem Soares Dias pretende afirmar-se!
E que melhor palco para o fazer, senão no Dragão ? AINDA E SEMPRE A SOMBRA DOS APITOS !

Por outro lado, não sei se já notaram a "notável" tendência que os habituais rivais dos azuis e brancos têm tido para jogarem quase sempre contra dez... enquanto o Porto continua a jogar - também quase sempre - contra 12 e, às vezes, 13 !

Como tenho dito e repetido ... ESTÁ TUDO A CORRER COMO O PREVISTO !

E na "selecção", a vida difícil de Carlos Queirós.
Mais difícil ainda - depois de lermos que DECO só se sente em casa ... no Brasil ! A permanente companhia de Scolari, no Chelsea, não lhe tem aclarado as ideias ! Pode sentir, tem direito a sentir, mas não deve dizê-lo publicamente ! E se o disse, SÓ TEM UM CAMINHO A SEGUIR ! Comunicar o seu "sentimento" à Federação do sr Madaíl e dar o lugar a outros.

E a crise dos Professores ?
Já não há paciência para tão pouca "educação" !
Só os medíocres receiam a avaliação! E não adiantam "truques" dilatórios dos Sindicatos!
A RESPOSTA - nestes tempos de crise - SÓ PODE SER DE FIRMEZA ! Se não há avaliação, não há "emprego"! Precisa-se é de "trabalho" !

POR OUTRO LADO... esta questão da avaliação dos professores, tem mais a ver com questões do foro ético e deontológico. NÃO É ( NÃO DEVERIA SER) COMPETÊNCIA DOS SINDICATOS. Que os próprios professores tenham a capacidade de criar, senão uma ORDEM - pelo menos Conselhos Deontológicos, independentes das direcções dos sindicatos.

E a crise na Justiça ?
Vejam-se os últimos e permanentes exemplos !
Como em tudo, na vida, há bom e mau. Sempre ouvi dizer que o "JUÍZ" deve ter as leis numa mão e o bom senso na outra. Infelizmente, não é o que se tem visto. Em alguns casos de particular mediatismo.
Se o Juíz - quando decide - é "irresponsável e inimputável", certamente não o será na sua consciência. Ficará sempre o "peso" !












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