2013-10-19


O POVO DE MOIMENTA NÃO SE PODE RENDER. 



O POVO DE MOIMENTA DA BEIRA NÃO SE RENDE!
Críticas e recados fortes ao Poder Central, na posse repetida do socialista José Eduardo Ferreira como Presidente do Município.
         Humildade, solidariedade e confiança foram imagens que marcaram o discurso de posse de José Eduardo Ferreira para consumo na “interioridade”, reservando a dureza das palavras para o governo da República. Em tempos de dificuldades e de exigência, não só financeiras, o Estado está a retirar-se de uma parte considerável do país.
         Há fatores que não dependem do município, disse, como por exemplo as centenas de milhões de euros desviados para empresas públicas. Não pode ser à nossa custa – acrescentou – pedindo a solidariedade de todos para uma voz mais forte no país, contra os egoísmos e que possa exigir mais eficiência na utilização dos fundos comunitários. Não podemos admitir que nos tratem assim, lembrou José Eduardo Ferreira, a propósito do adiamento da construção do IC26. Não é verdade que as grandes vias rodoviárias estejam todas feitas, quando ainda nos falta essa ligação fundamental à Europa – quer para chegar à A25, quer para atingir a A4 e, assim, poder também utilizar os portos de Aveiro e de Leixões.
         Por isso, a prioridade do seu mandato é reivindicar e exigir, acreditando muito no povo de Moimenta da Beira que não se resigna e não se rende. Caminha todos os dias e vai à luta. Também por isso falou na manutenção do “Estado Social”, apesar da preocupação que se coloca ao executivo na redução da dívida e no equilíbrio orçamental. Uma redução progressiva mas essencial para que os moimentenses sejam donos do seu futuro! É importante deixar confiança a quem vier a seguir.
         E sem prometer ou sequer falar de “grandes obras”, José Eduardo Ferreira lembrou três áreas fundamentais da ação do executivo:- competitividade e qualidade distintiva – produzir mais produzir melhor; melhores condições de regadio e melhores caminhos agrícolas; uma rede de frio suficiente e eficiente.
         As tarefas do próximo mandato serão ciclópicas, “mas não maiores do que a nossa vontade” – disse o presidente reeleito da Câmara de Moimenta da Beira. E mostrou-se disponível para um compromisso que permita uma resposta a longo prazo às necessidades das populações, nomeadamente lutar contra a falta de coesão provocada pela execução centralista dos fundos do QREN.
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19 de Outubro de 2013
António Bondoso
Jornalista – C.P. 359  




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